quinta-feira, 19 de novembro de 2009

2012. Maias previram o melhor fim do mundo

(Artigo por Sara Sanz Pinto, Publicado em 12 de Novembro de 2009 no i online aqui)
Roland Emmerich percebe destas coisas. Fez "O Dia da Independência" (1996), "Godzilla" (1998) e "O Dia Depois de Amanhã" (2004). Destruir o mundo é com ele mas, desta a vez, resolveu encontrar novo fundamento para a história que vem contando há anos: inspirou-se no calendário maia para justificar um novo adeus ao planeta, com "2012" (estreia-se hoje, veja em que salas entre as páginas 44 e 46). Para o tentarmos entender melhor, procurámos uma fonte próxima destas tradições. Eduardo Buzaglo explica-nos a origem e os pormenores desta crença. Vive em Mafra, na Casa Shanti, espaço dedicado ao turismo rural com a vertente macrobiótica e agricultura biológica. Está também ligado à permacultura, a auto-sustentabilidade económica e emocional. É o representante do calendário maia em Portugal.
O que é o calendário maia?É um tema muito abrangente. Os maias tinham 17 calendários diferentes e eram um povo que tinha um conhecimento muito vasto sobre o tempo. Hoje em dia, na física quântica, que é a parte que está mais perto da ciência que os maias dominavam naquela altura, porque os maias utilizavam uma matemática da quarta dimensão, que é uma matemática que é vista não pelos valores quantitativos, mas pelos valores qualitativos, apesar de também jogar com as quantidades. Por exemplo, um mais um é igual a dois. Mas dentro da matemática quântica, um que é uma qualidade ou um poder magnético, com mais outro poder magnético, é igual dois, que não é um valor superior, mas sim uma qualidade diferente. Portanto, não existe o raciocínio que dois é mais do que um. Dois é diferente de um. Entramos no mundo das qualidades. Como disse há pouco, eles tinham 17 calendários diferentes, o que nos faz um bocado confusão, porque nós só temos um. Estes calendários faziam contagens de ciclos, por exemplo, do planeta Vénus, que tinha uma grande importância para eles. Sempre que Vénus se aproximava da Terra marcava uma determinada influência. Estamos a falar de uma civilização muito avançada e, em muitas áreas, muito mais avançada do que a nossa cultura actual, mas que surgiu numa época anterior e que teve também um pouco isolada da informação. Supõem-se que os fenícios já tinham chegado à América, os vikings já tinham chegado à América, embora isto não tenha sido divulgado na história que aprendemos. Portanto, existiu toda uma cultura no México que não se conhece totalmente. Por muito que se diga que faziam sacrifícios humanos e outras coisas, não há uma certeza absoluta, pois o bispo Diego de Landa Calderón, que era um espanhol, destruiu todos os vestígios da cultura maia. Livros, pinturas…. Queimaram tudo numa fogueira. Houve mesmo uma noite que ficou conhecida na história. Isso sabe-se que aconteceu.

Mas porque é que isso aconteceu?Aconteceu porque a informação que eles tinham iria provavelmente ameaçar o poder do Vaticano. E como se sabe, ainda hoje acontecem na nossa cultura esse tipo de situações. Existem muitos conhecimentos que não vão para a frente, porque não interessa ou à economia, ou à indústria farmacêutica. Estamos nisto. Hoje em dia a política e o sistema bancário estão, de facto, bloquear a evolução da humanidade. Alguém pode aparecer com um carro maravilhoso, que não polui e que não é caro, e automaticamente isso não interessa. As companhias petrolíferas vão vir logo com milhões para o carro não ser comercializado e com um pequeno aviso: “tens uma mãe, um pai, vê-la, toma lá este dinheiro, e vamos esquecer este assunto para já, que nós depois vamos pegar nisto daqui a uns anos”. Assim vão-se bloqueando as ideias e muitos projectos ficam na gaveta.

Conhece alguma pessoa que tenha sofrido este tipo de pressões?Pessoalmente, não conheço nenhum caso directamente. Mas sei de alguns casos indirectos, como alguns carros que surgiram na Califórnia – que é dos Estados mais evoluídos e inovadores da América -, durante os anos 90. Carros eléctricos, lindíssimos, com uma autonomia de cerca de 100 quilómetros, cuja bateria se carregava como se fosse um telemóvel. Os carros nunca foram vendidos ao público, mas houve uma empresa que os alugava, tipo um leasing, mas com um tempo determinado. Expiraram os contratos e não foram nunca mais renovados. Isto é um caso, mas existem muitos mais. Retiraram todos os carros de circulação e foram todos para abate. Tem havido sistematicamente este tipo de bloqueios. Podemos dizer que hoje em dia podíamos todos circular com carros eléctricos; temos tecnologia para isso. Não há é vontade política e financeira para que isso aconteça. Prefere-se poluir e viver num faz de conta. Agora vai haver a conferência em Copenhaga, está tudo muito preocupado com as alterações climáticas, mas não é uma preocupação genuína, porque existem mudanças que podem ser feitas, dentre deste próprio sistema, mas que não são feitas por motivos económicos e políticos.

Mas voltando ao calendário maia. Porque é que apenas um é utilizado?Não utilizamos muito o termo calendário, mas antes “sincronário”. Porque calendário não é a palavra correcta, apesar de ser a palavra que é actualmente utilizada. Calendário é uma palavra que vem do tempo dos romanos – calendus – e que significa pagamento, que era feito de tanto em tanto tempo. Daí derivou a palavra calendário, que transmite a sensação de obrigação. Já sincronário tem que ver sincronização e com a liberdade de se acompanhar ou não. O calendário que a maioria das pessoas utiliza é o calendário gregoriano, que é um instrumento que está associado a uma vida de trabalho e de ganhar dinheiro. Trabalha-se seis dias e ao domingo descansa-se. Qualquer calendário é uma programação do tempo das pessoas. O tempo informa a nossa vida, de certa forma, até mesmo o calendário gregoriano. A pessoa acorda de manhã: “que dia é hoje? Domingo”. Pronto, domingo, a pessoa já tem uma postura mental completamente diferente, do que se fosse segunda-feira. Se por acaso, que é o que se passa agora, a pessoa for informada por um calendário como é o calendário gregoriano, que não está associado, praticamente, a nenhum ciclo natural, qualquer movimento planetário ou da lua. Um dos poucos ciclos a que obedece é o ciclo do ano. O ano tem de facto 365 dias, que é a rotação da Terra à volta do Sol. Mas, toda a estrutura dos meses é completamente artificial e foi feita pelo simples facto de criar um estilo de vida nas pessoas e controlar um grupo social, neste caso foi a Europa, foi a América e hoje em dia é o mundo. Num país muçulmano, domingo é domingo, em vez de ser à sexta-feira como a tradição deles manda. Além disso este calendário é um instrumento deformado. Se partirmos do princípio que o calendário é um instrumento de medida do tempo, o calendário gregoriano é como se fosse uma régua, em que um centímetro às vezes é um centímetro e outras vezes é um centímetro virgula um. Então como é que ficamos? Se eu disser a alguém encontramo-nos daqui três meses? Não é uma medida correcta, não podemos falar em precisão. Estamos falar de quê? Meses de 28 dias, de 30 dias, de 31 dias? O calendário não faz sentido. Os maias já tinham esse conhecimento. O tempo informa a realidade e quem controla o tempo pode controlar grupos socais para o bem ou para o mal.

Como é que surgiu este recente interesse pelo calendário maia?
Houve aqui no Ocidente um senhor, cujo nome é José Argüelles, que esteve vários anos no México. A mãe é de origem mexicana e o pai é norte-americano. É um artista, professor na Universidade de Princeton e no Instituto de Arte de São Francisco e fundador do Planet Art Network e da Foundation for the Law of Time, que lança as bases para uma nova tecnologia, retirada do conhecimento dos maias. E foi assim que se redescobriu um calendário novo, o calendário das 13 luas, alternativo ao calendário gregoriano. É um calendário que se relaciona com a nossa vida terrena. O ano é divido em 13 luas, com períodos de 28 dias - que é o ciclo médio lunar e ciclo de menstruação da mulher. Há toda uma correlação com os ciclos e aquilo que acontece na realidade, por isso é que lhes chamamos sincronários, porque sincronizar é estar em harmonia com o todo. Nós estamos sincronizados naturalmente, senão morríamos. O nosso coração bate, estamos sempre a respirar e sem pensar nisso. Portanto, há aqui uma sincronia que está para além de nós e muitas vezes não estamos conscientes disso, o que nos traz alguns atrasos e alguns dissabores. Viver com a consciência da sincronia é entrar no campo da vida mágica, que já fez parte do Homem. Ao calendário das 13 luas foi acrescentado um dia extra, que se chama “dia fora do tempo”, para fazer os 365 dias. Os anos bissextos não são reconhecidos, porque não fazem sentido.

E o que é esse dia fora do tempo?Há uma fórmula que se utiliza matemática quântica, que consiste em acrescentar o factor +1, para chegar a um resultado. A ideia é esta: numa conta perfeita, se não se acrescentar este factor, a conta fica estática e não tem razão de ser. O +1 dá-lhe o movimento, a razão de existir. É como se fosse a matriz. É um exemplo um bocado estúpido mas, para que servem dois sofás se não existe ninguém para se sentar deles. Se acrescentar o factor +1 habitante, o sofá passa a fazer todo o sentido e a equação já tem razão de ser. Portanto, aqui são 28 dias vezes 13 ciclos que dá 364 dias mais um dia fora do tempo que dá 365 dias.

Se o calendário das 13 luas não era o preferencial deles, porque é que é aquele de que mais se fala hoje em dia?Porque este calendário das 13 luas existe mundialmente. Existe na Índia, existe na República do Altai, existia na América do Norte e Central e os maias também o tinham. Portanto, penso que o calendário das 13 luas é mais compreensível no Ocidente, porque também está sincronizado com as semanas de 7 dias. Uma lua de 28 dias são quatro semanas. No nosso universo, na natureza, existem números e fórmulas matemáticas e os maias tinham esse conhecimento. O que os maias fizeram no fundo trazer essa informação para a sua cultura, para o dia-a-dia. O Sol, por exemplo, tem uma determinada matriz, um determinado ciclo, uma rotação e nessa rotação existem diversas informações, diversos códigos, que chegam à Terra todos os dias. Os maias entendiam esses códigos. Isto é quase um conhecimento que existe antes de existir, foi descodificado pelos maias e está agora a ser recuperado por nós. Através dos calendários maias podemos saber em que dia estamos e o tipo de energia que esse dia transmite, a energia da semana e ou a energia do ano. E assim temos uma visão global da nossa situação, do ciclo mais pequeno que é o dia, até ao ciclo maior. Mas, quando entramos no mundo das qualidades, não há pequeno nem grande, melhor ou pior, isso deixa de existir. Sincronizar é conseguir estar presente no presente e estes instrumentos ajudam-nos a encontrar essas sincronicidades. Mas continuo a seguir o calendário gregoriano também, sei que hoje é segunda-feira. Não há aquela coisa, agora estou no maia e tal, não sei que dia da semana é hoje. Tudo são instrumentos úteis. Ser segunda-feira, dia 9 de Novembro, pode ser bem mais do que só isso, porque no calendário maia, aparece um “glifo”, que é um cão, portanto estamos no dia do cão rítmico. O cão é o poder do amor incondicional – o único amor que devia existir – rítmico é o tom, é a forma de comunicação desse cão. Dentro do poder do amor incondicional, simbolizado pelo cão, existem treze formas de expressar esse sentimento. Cada um dos glifos está associado a um determinado poder da criação e expressa-se em 13 tons diferentes.

E o Tzolkin? É outro calendário, certo?Tzolkin existe na América Central antes dos maias serem conhecidos como maias. Se quisermos expressar isto de uma forma mecânica, há uma roda pequena, de 13 tons, no interior de uma roda maior com 20 glifos (13 vezes 20 é igual 260 que corresponde a um ano no calendário Tzolkin). Hoje (segunda-feira, dia 9 de Novembro) é o dia do cão rítmico, daqui 260 haverá outro dia igual. Isto está relacionado directamente com o movimento do Sol.

Quantas pessoas em Portugal estão agora a seguir o calendário maia?Nós formámos, há uns ano,s uma representação do calendário que se chama PLAN – Planetary Art Network – e que existe em quase todos os países do mundo. E português chama-se Rede de Arte Planetária. Temos um site na internet com informações que as pessoas podem estudar online e fazer uns downloads. Organizamos algumas actividades, apesar de a frequência ter diminuído nos últimos anos. De qualquer forma, temos uma mailing list de cerca de 3 mil pessoas directamente ligadas ao calendário e talvez haja mais pessoas, que vão seguindo e pessoas que sabem qual é o seu glifo de nascimento, ou seja, o glifo que estava activo no dia em que nasceram.

E o que é que o glifo do nascimento nos diz?Um dos problemas que existe na humanidade hoje em dia é que o ego tomou umas proporções gigantes. Não estou a dizer que as pessoas não devem ter ego, mas o ego tem de estar num determinado sitio e na sua verdadeira dimensão, não pode tomar conta da pessoa. O ego é uma doença que existe a nível mundial, só que é visto como uma coisa normal, é uma doença que não é reconhecida como doença o que ainda é pior. Uma pessoa quando sabe que está doente, trata-se. Se não reconhece que está doente pode levar um estaladão a qualquer momento sem saber de onde vem. Portanto, saber o glifo do nascimento ajuda as pessoas a descodificarem-se e identificarem-se com outro tipo de energias. É todo um percurso. Enquanto no calendário gregoriano vemos, segunda-feira dia 9 de Novembro, faltam cinco dias para o fim-de-semana, através do conhecimento maia ficamos a conhecer a parte espiritual e mágica do dia que normalmente desconhecemos.

E como é que com esta informação toda chegamos à previsão do fim do mundo?Agora tenho de falar noutro aspecto do calendário maia. O tempo é um bocado equivalente ao nosso cérebro. Temos biliões de neurónios e ligações, que se chamam sinapses. Se alguns neurónios morrem não há mal nenhum porque as ligações são novamente restabelecidas. Havia aquela ideia de que com o tempo as pessoas iam perdendo neurónios, mas sabe-se que existem outras causas para isso. Não é pela idade porque mesmo que se perca alguns neurónios, eles são imensos e conseguem criar novas ligações. As principais razões que levam à perda de neurónios são a má alimentação, as drogas, a cafeína e o stress, que é a pior coisa que há. A própria atitude da pessoa perante a vida. Não existe no Ocidente uma ciência do tempo, existe a noção espaço/tempo ou tempo/duração, de que por exemplo o Einstein falava (o tempo que um determinado objecto demora a percorre um determinado trajecto). Mas isso não é o tempo por si só, o tempo não tem nem princípio, nem fim. Uma coisa equivalente ao tempo é o nosso pensamento. Não é possível dizer quando um pensamento começa e acaba. Pode-se classifica-lo, mas mais nada, não podemos dizer quanto mede. Mas voltando à questão de 2012. Os maias têm uma contagem longa que foi estabelecida em, salvo erro, 13 de Agosto de 3113 a. C. E curiosamente eles estabeleceram essa contagem muito precisa, que termina no dia 21 de Dezembro de 2012, do calendário gregoriano. Johan Calleman, um biólogo sueco, explica isto melhor que ninguém. Começou a estudar o calendário maia no final dos anos 80 e observou umas pedras que tinham determinadas datas e que o deixaram um pouco perplexo. Então começou a fazer associações entre essas datas e datas que a ciência actual dá como momentos importantes. Por exemplo, o Big Bang tem uma data que está lá escrita numa pedra. Então ele chegou à conclusão que essas datas marcavam ciclos em que houve um salto evolutivo na vida na Terra. Estava lá também a data aproximada da aparição da humanidade, entre outras. Então, Calleman conseguiu isolar nove datas e a cada data dessas chamou de Underworld (submundo). Também, as pirâmides maias têm nove andares até ao topo, onde normalmente está um pequeno templo. Portanto, pôs o ciclo maior na base da pirâmide e verificou que cada ciclo está dividido em treze passos e cada ciclo é 20 vezes mais pequeno do que o ciclo anterior. Por exemplo, o ciclo maior, o do Big Bang foi há 16, 4 mil milhões de anos. O ciclo seguinte, da aparição das primeiras formas de vida na Terra, foi há 820 milhões de anos. Ou seja, 820 milhões de anos vezes 20 é igual a 16,4 mil milhões de anos. E assim sucessivamente, com cada ciclo sempre 20 vezes mais pequeno do que o anterior, até chegar ao nono e ultimo ciclo, que só tem 260 dias. Os Maias conheciam o programa cósmico e é disto que estamos a falar aqui. A Criação tem um programa, tal como um computador. E os maias sabiam exactamente e de uma forma científica como é que esse programa se ia processar, até alcançar o seu objectivo final. Porque o Criador tem um objectivo final. Nada é por acaso. Existe uma informação temporal que está por trás de tudo isto e essa informação é realizada na terceira dimensão através de ciclos, que terminam de uma forma física, e dão início a outros. Isto tudo faz parte de um processo evolutivo. Os maias ao conhecerem esse processo evolutivo conheciam os ciclos da galáxia e da natureza. Estes submundos começam, estão divididos em 13 passos e terminam todos em 2012. Portanto o primeiro ciclo da criação, o tal Big Bang, com os seus sub-ciclos, termina em 2012. Quando falamos em 2012 estamos a falar do encerramento de nove ciclos! O Sistema Solar e, logo, a Terra acabaram de entrar numa região do espaço que dá pelo nome de região dos fotões, que está inundada de partículas de luz.

Vão ser anos de luz?Sim. Vão ser a evolução da consciência que é o que é preciso mudar no Homem. A nossa mentalidade e a nossa forma de estar na vida já não estão a funcionar. Vai ser uma evolução gradual, mas muito acelerada. Como em todas as evoluções vão existir pessoas que não se vão conseguir adaptar. Isso acontece na natureza e irá acontecer em 2012 também. Esta nova era, como é o culminar de um programa cósmico, vai obrigar-nos a evoluir. A humanidade vai ter de evoluir na Terra. As condições que estão a ser criadas vão culminar numa evolução da consciência, numa iluminação. Cada ser humano por si só vai ter capacidade para se tornar num ser autónomo; não vai precisar de médicos, para se saber tratar, nem de políticos para gerirem a sua vida, nem banqueiros. As pessoas vão viver segundo princípios de lealdade e igualdade. É uma mudança rumo à luz, das trevas estamos nós a sair. Luz é amor, é o cão de que falávamos há pouco. Mas, também cega.

"Como em todas as evoluções vão existir pessoas que não se vão adaptar. Acontece na natureza e vai acontecer em 2012 também"

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O nosso Medo mais profundo



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Este texto, da autoria de Marianne Williamson, foi usado por Nelson Mandela no discurso, salvo erro, da tomada de posse:
O nosso medo mais profundo, não é o de sermos indequados.
O nosso medo mais profundo, é descobrir que somos muito mais Poderosos do que pensamos!
É a nossa Luz e não as nossas Trevas, aquilo que mais nos assusta.
Perguntamos a nós próprios :
Quem sou eu para ser tão Brilhante, Interessante, Talentoso e Maravilhoso?
Na verdade, quem és tu para não o seres ?
Tu és filho de Deus, filho da Vida!
Ser medíocre, não vai ajudar em nada o mundo.
Não há nada de brilhante em te diminuíres para que os outros não se sintam inseguros perto de ti.
Nascemos para manifestar a Glória de Deus que está em todos nós.
E quando deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente, damos aos outros a possibilidade de brilhar também.
Quanto mais livres formos, mais livres tornamos aqueles que nos cercam.
(outra tradução livre)